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<h2><span style="text-decoration: underline;"><em><strong>Sementes do quiabo Vermelho (Abelmoschus esculentus)</strong></em></span></h2>
<h3><span style="color: #ff0000;"><strong>Preço para o pacote de 15 sementes.</strong></span></h3>
<div>O quiabo é o fruto da Abelmoschus esculentus, uma planta da família da malva (Malvaceae). O quiabo é uma hortaliça de clima quente e originária da África, tendo sido trazida para o Brasil pelos escravos. Desde então, a hortaliça passou a fazer parte da culinária brasileira; um exemplo disso é o frango com quiabo, um símbolo da culinária de Minas Gerais.</div>
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<div>Na verdade, o quiabo é uma cápsula fibrosa cheia de sementes que é colhida antes de chegar à fase de maturação. Geralmente, a hortaliça é verde, possui uma forma de cápsula, é seca e apresenta um líquido viscoso em seu interior.</div>
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<div>O fruto possui uma quantidade significativa de vitamina C, entretanto, a mesma se perde durante o cozimento. Mesmo assim, o quiabo é altamente nutritivo: é rico em vitamina A, importante para o bom estado da visão; vitaminas do complexo B, fundamentais para o processo de crescimento; além de cálcio, ferro, fósforo e cobre, importantes para a formação dos ossos, dentes e sangue. Em razão de ser um fruto de fácil digestão, o quiabo também é indicado no caso de infecções do intestino, bexiga e rins.</div>
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<div>O quiabo é consumido frito, refogado ou cozido, no preparo de pratos e saladas frias. Na hora da compra, é aconselhável optar por frutos firmes, sem manchas e com comprimento menor que 12 cm. Além disso, deve-se consumir o fruto rapidamente, pois o mesmo pode ficar murcho e escurecer em seguida. Uma solução para evitar a goma viscosa do quiabo, pouco apreciada, é pingar algumas gotas de limão enquanto o estiver cozinhando. Os maiores produtores mundiais do fruto são a Índia, Nigéria, Paquistão, Gana e Egito.</div>
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<div class="WordSection1">
<h3 style="text-align: center;"><span style="color: #008000;"><strong>CULTURA</strong><strong> </strong><strong>DO</strong><strong> </strong><strong>Q</strong><strong>UIABO</strong></span></h3>
</div>
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<div class="WordSection2">
<p align="center"><strong>1 – INTRODUÇÃO</strong></p>
<p style="text-align: center;">O quiabeiro é uma planta da família das malváceas. A cultura se desenvolve bem em regiões de clima quente, não suportando temperaturas baixas. A temperatura ideal de cultivo varia entre 22 e 25 °C. Abaixo de 18°C</p>
<p style="text-align: center;">e acima de 35 °C, verifica-se a queda de flores e de frutos novos.</p>
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<p align="center"><strong>2 – VARIEDADES</strong></p>
<p style="text-align: center;">As variedades mais aceitas no mercado são aquelas que produzem frutos de coloração verde-escura e com baixo teor de fibras. Outra característica importante para os frutos é o formato, que deve ser cilíndrico. A preferência é também para frutos lisos.</p>
<p style="text-align: center;">Para escolher a variedade mais adequada ao produtor, recomenda-se entrar em contato com um profissional especializado.</p>
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<p align="center"><strong>3 – TRATAMENTO DAS SEMENTES</strong></p>
<p style="text-align: center;">A semente do quiabeiro tem um tegumento duro e impermeável que dificulta a germinação. Portanto recomenda-se quebrar a dormência colocando a semente de molho em água, um dia antes da semeadura.</p>
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<p align="center"><strong>4 – ESCOLHA DO LOCA</strong><strong>L</strong></p>
<p style="text-align: center;">O quiabeiro produz melhor em solo argilo- arenoso, com pH entre 6,0 e 6,5, e rico em matéria orgânica. Pode ser cultivado em rotação com outras culturas, visando aproveitar os resíduos de adubos que foram utilizados na cultura anterior. É importante que o local não tenha sido infestado por nematódeos, pois a planta é muito susceptível ao ataque desta praga.</p>
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<p style="text-align: center;" align="center"><strong>5 – CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO</strong></p>
<p style="text-align: center;">Se o plantio não for em rotação com outra cultura, retirar amostra de solo para análise, pelo menos 90 dias antes do plantio. Na coleta das amostras, seguir as instruções</p>
<p style="text-align: center;">contidas na publicação “Amostras de solo para análise química” da Emater–MG.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>6 – PREPARO DO SOLO </strong><strong>A</strong><strong>ra</strong><strong>ção e gradagem</strong></p>
<p style="text-align: center;">Fazer uma aração com a profundidade de 25 a 30 cm e uma gradagem.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Calagem</strong></p>
<p style="text-align: center;">Se for necessário corrigir a acidez do solo (calagem), aplicar calcário dolomítico 60 dias antes do plantio. Para calcário dolomítico calcinado de boa qualidade, o período pode ser de 15 dias.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Conservação do solo</strong></p>
<p style="text-align: center;">Em terrenos com declividade superior a 5%, recomenda-se usar práticas conservacionistas (plantio em nível, faixas de retenção e curvas em nível).</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Coveamento ou sulcamento</strong></p>
<p style="text-align: center;">O quiabeiro é uma hortaliça de semeadura direta no campo, em covas ou em sulcos. Quando o plantio for realizado em covas, o espaçamento é de 1,0 m entre as linhas e de</p>
<p style="text-align: center;">30 a 50 cm entre as plantas. As covas devem ter de 5 a 8 cm de boca e de fundo. Esse tamanho é suficiente para receber as sementes.</p>
<p style="text-align: center;">No plantio em sulcos o espaçamento recomendado é de 1,20 m entre as linhas (sulcos de plantio) por 0,50 m entre as covas. Os sulcos devem ter 15 a 20 cm de profundidade.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>7 – PLANTIO</strong></p>
<p style="text-align: center;">A época ideal para o plantio é de setembro a janeiro para as regiões de clima frio, de agosto a março para as regiões de clima ameno e o ano todo para as regiões de clima quente.</p>
</div>
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<div class="WordSection3">
<p style="text-align: center;">A temperatura do solo interfere no tempo de germinação das sementes. Com temperatura média de 20 ºC, as sementes levam 17 dias para germinarem. Com temperatura média de</p>
<p style="text-align: center;">30 ºC, a germinação acontece após 7 dias. Irrigar as covas de plantio ou os sulcos, um dia antes da semeadura.</p>
<p style="text-align: center;">Na semeadura colocam-se 3 a 5 sementes por cova, na profundidade de 3 a 5 cm. O gasto de sementes é de 6 a 9 kg por hectare (10.000m²). Posteriormente faz-se o desbaste, deixando duas plantas por cova.</p>
<p style="text-align: center;"><strong>Ob</strong><strong>servação: </strong>O semeio também pode ser feito em bandejas de 128 e 200 células.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: center;"><strong>A</strong><strong>d</strong><strong>u</strong><strong>b</strong><strong>ação de plantio</strong></p>
<p style="text-align: center;">A melhor maneira de aplicar o adubo de plantio é nas covas, ao longo das linhas de plantio ou, então, em linhas contínuas, nos sulcos.</p>
<p style="text-align: center;">A adubação deve ser feita de acordo com os resultados da análise de solo. Na ausência desses resultados, usar a seguinte adubação: Aplicar 2 kg de composto orgânico por metro linear de sulco. No plantio em rotação com tomate ou pepino, é desnecessária a adubação orgânica.</p>
<p style="text-align: center;">Por hectare, aplicar 200 kg de sulfato de amônio, 240 kg de superfosfato simples e 150 kg de cloreto de potássio.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>8 – TRATOS CULTURAIS </strong><strong>Desbaste</strong></p>
<p style="text-align: center;">Vinte dias após a germinação (no semeio</p>
<p style="text-align: center;">direto), faz-se o desbaste, deixando 2 plantas em cada cova.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Irrigação</strong></p>
<p style="text-align: center;">Quando o plantio ocorre no período da seca, é necessário irrigar. A água é colocada nos sulcos ou diretamente no pé das plantas.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Capinas</strong></p>
<p style="text-align: center;">A cultura deve se desenvolver no limpo. Geralmente são feitas três capinas; manual, química (de acordo com a recomendação técnica) ou mecânica.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>A</strong><strong>d</strong><strong>u</strong><strong>b</strong><strong>ação de cobertura</strong></p>
<p style="text-align: center;">Na ausência da análise de solo, aplicar por hectare: 300 kg de sulfato de amônio ou</p>
<p style="text-align: center;">nitrocálcio e 80 kg de cloreto de potássio. Dividir o total de adubo em 3 aplicações, aos</p>
<p style="text-align: center;">20, 40 e 60 dias após a emergência das plantas. O adubo é colocado sobre a terra, preferencialmente com o solo úmido, ao lado da fileira de plantas, distanciado 10 cm do pé de cada planta.</p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Controle de pragas e doenças</strong></p>
<p style="text-align: center;">As plantas podem ser atacadas por pragas, principalmente ácaros e nematódeos. As doenças mais comuns na cultura do quiabo são:</p>
<p style="text-align: center;">- Doenças causadas por fungos: oídio, murcha de fusário, mancha de ascochita, cercosporiose, antracnose e murcha de verticílio.</p>
<p style="text-align: center;">- Doenças causadas por bactérias:</p>
<p style="text-align: center;">crestamento das folhas, mancha angular e podridão-mole dos frutos.</p>
<p style="text-align: center;">Havendo necessidade de aplicar agrotóxico, seguir as instruções contidas nas publicações, “Agrotóxicos – como usar corretamente e com segurança” e “Destino correto das embalagens vazias de agrotóxicos” da</p>
<p style="text-align: center;">Emater–MG.</p>
<p style="text-align: center;">O controle fitossanitário, quando necessário, deve ser feito com produtos químicos registrados para a cultura e com características de seletividade.</p>
<p> </p>
<p align="center"><strong>9 – COLHEITA</strong></p>
<p style="text-align: center;">A colheita deve ser iniciada com 60 a 80 dias após o plantio, podendo prolongar-se por 60 a</p>
<p style="text-align: center;">90 dias. O ponto ideal de colheita é quando os frutos (quiabos) estão tenros, sem fibras, facilmente verificado quebrando-se a ponta do fruto. O ponto ideal ocorre, geralmente, 5 ou 6 dias após a abertura da flor.</p>
<p style="text-align: center;">A colheita é feita manualmente, diariamente, em dias intercalados ou de dois em dois dias, dependendo do esquema de comercialização. Corta-se o pedúnculo (pé) do fruto, com canivete ou faca bem afiados.</p>
<p style="text-align: center;">O colhedor deve usar luvas e camisa de mangas compridas para evitar irritação nas mãos e nos braços e usar também proteção no pescoço.</p>
<p style="text-align: center;">Efetuar a colheita na parte da manhã, quando as plantas estiverem ainda orvalhadas.</p>
<p style="text-align: center;">A produtividade de uma lavoura bem conduzida varia entre 15.000 e 22.000 kg por hectare. No inverno a produção é menor devido ao clima frio.</p>
</div>
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<p align="center"><strong>10 – CLASSIFICAÇÃO, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO</strong></p>
<p style="text-align: center;">O quiabo é embalado em caixas com peso de</p>
<p style="text-align: center;">14 kg e classificado por tamanho, da seguinte maneira:</p>
<p style="text-align: center;">- <strong>Extra</strong>: frutos com 8 a 10 cm de comprimento.</p>
<p style="text-align: center;">- <strong>Especial</strong>: frutos acima de 10 cm a 12 cm de comprimento.</p>
<p style="text-align: center;">- <strong>Primeira</strong>: frutos com mais de 12 cm de comprimento.</p>
<p style="text-align: center;">A embalagem deve atender os requisitos e as exigências contidos na Instrução Normativa</p>
<p style="text-align: center;">Conjunta SARC/Anvisa/Inmetro n°. 009, de 12</p>
<p style="text-align: center;">de novembro de 2002.</p>
<p style="text-align: center;">O quiabo colhido no ponto certo pode ser armazenado por 7 a 10 dias, em local com temperatura entre 7 ºC e 10 °C e umidade relativa entre 85% e 90%.</p>
</div>
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VE 8 R (15 S)