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<h2><strong>Sementes de Funcho FLORENCE (Foeniculum vulgare)</strong></h2>
<h2><span style="color: #ff0000;" class=""><strong>Preço para o pacote de 250 (1g) sementes.</strong></span><span><strong><br></strong></span></h2>
<p>Funcho FLORENCE, conhecida como uma seleção premium por seus bulbos ovais muito grandes, com peso médio de cerca de 600 g, com palitos grossos e saborosos.</p>
<p>O funcho, também conhecido por anis-doce, erva-doce, maratro, finóquio, fiuncho ou fiolho, é o nome vernáculo dado à espécie herbácea Foeniculum vulgare Mill. (sinónimo taxonómico de Anethum foeniculum L. e de Foeniculum officinale L.) uma umbelífera fortemente aromática comestível utilizada em culinária, em perfumaria e como aromatizante no fabrico de bebidas espirituosas e planta medicinal. O funcho é nativo da bacia do Mediterrâneo, com variedades na Macaronésia e no Médio Oriente, onde ocorre no estado silvestre, mas é hoje cultivado, sob diversas formas varietais, em todas as regiões temperadas e subtropicais.</p>
<p><strong>Descrição</strong></p>
<p>O funcho é uma planta herbácea perene, de caules erectos múltiplos, com até dois metros de altura (mas em geral com menos de 80 centímetros), de cor verde intenso, por vezes glauco, tornando-se azulada quando em locais expostos à secura e a intensa radiação solar.</p>
<p>As folhas são longas (até 40 cm) e delgadas, finamente dissecadas, terminando em segmentos filiformes a aciculares (com cerca de 0,5 mm de diâmetro), muito flexíveis, mas que, quando expostos à secura, endurecem exteriormente para evitar a perda de água.</p>
<p>Produz inflorescências terminais compostas, umbeliformes, com 5 a 15 cm de diâmetro, contendo 20 a 50 flores pediceladas inseridas num único ponto do ápice da inflorescência, sobre pedúnculos curtos. As flores são minúsculas têm de 2 a 5 mm de diâmetro, amarelo a amarelo-esverdeadas.</p>
<p>O fruto é uma semente seca, fortemente aromática, ovóide, de 4 a 9 mm de comprimento e 2 a 4 mm de largura, achatada e com entalhes longitudinais simétricos em ambos os lados.</p>
<p>A raiz é rizomatosa, esbranquiçada e muito suculenta, armazenado grande quantidade de água.</p>
<p>O cheiro e sabor característicos (em geral designados por "anis" ou "erva-doce") resultam da presença de anetol, um composto fortemente aromatizante.</p>
<p><strong>Espécies associadas</strong></p>
<p>A maioria dos botânicos tende a considerar o Foeniculum vulgare como a única espécie legítima do género, considerando as outras espécies descritas como meras formas. Assim, apesar das grandes diferenças morfológicas, de teor em óleos essenciais e de sabor e cheiro, as espécies antes descritas neste género parecem ser meras subespécies ou variedades de F. vulgare.</p>
<p>Dadas a presenças de óleos essenciais, a planta é muito resistente ao ataque de insectos herbívoros, sendo contudo hospedeira de alguns lepidópteros especificamente adaptados às suas características bioquímicas, incluindo formas larvais da Amphipyra tragopoginis e da Papilio zelicaon (que apenas se alimentam de umbelíferas.</p>
<p>Dado o seu cheiro a anis, a planta é por vezes confundida com a Pimpinella anisum (o anis), uma espécie aparentada, mas muito diferente.</p>
<p><strong>Cultura e utilização</strong></p>
<p>É frequentemente utilizada em pequenas quantidades na cozinha mediterrânica como planta aromatizante, particularmente os das variedades menos ricas em óleos essenciais, serem consumidos em fresco como parte de saladas.</p>
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<p>Pode também ser incorporado em sopas, em particular sopas destinadas a serem consumidas frias. Um dos pratos típicos dos Açores é uma sopa de feijão e inhame com folhas e caules tenros de funcho.</p>
<p>É frequente o seu uso como aromatizante em molhos, conservas de vegetais, curtumes e outros preparados semelhantes. Usada em baixas concentrações dá um aroma e sabor discretos, semelhante ao mentolado, mas bastante mais suave e doce.</p>
<p>As sementes secas são utilizadas em chás e tisanas e como aromatizante em licores e bebidas alcoólicas destiladas (como a aquavit).</p>
<p>Na Índia e China as sementes moídas são utilizadas para a produção de condimentos e especiarias, recebendo a designação de saunf ou moti saunf.</p>
<p>As suas raízes são consideradas como tendo propriedades diuréticas, sendo por esta razão comercializadas pelas ervanárias. O chá de semente de funcho é utilizado para reduzir os gases intestinais, incluindo na primeira infância e em crianças lactentes.</p>
<p>O anetol, o composto que lhe dá o cheiro e sabor característicos, é considerado estimulante das funções digestivas e carminativo, podendo ter propriedades coleríticas.</p>
<p>Em concentrações elevadas os óleos essenciais do funcho apresentam actividade insecticida, apresentando actividade neurotóxica. Este óleo faz parte da farmacopeia europeia.</p>
<p>Em perfumaria os óleos essenciais do funcho são utilizados para perfumar pastas dentífricas, champôs e sabonetes.</p>
<p><strong>Variedades e cultivares</strong></p>
<p>Pelas suas características aromáticas e pelos usos medicinais do anetol, o funcho tem sido utilizado desde a antiguidade, sendo já cultivado no Antigo Egipto.</p>
<p>Na Grécia Antiga era designado por μάραθον (marathon), estando na origem do nome Maratona (que afinal, em português seria Funchal), o local da mítica batalha de Maratona travada em 490 a.C. entre gregos e persas. A mitologia grega diz que Prometeu usou um talo de funcho para roubar fogo dos deuses.</p>
<p>Existem múltiplas variedades cultivadas, a maior parte das quais seleccionadas pela doçura e baixa concentração de anetol, o que permite o consumo em saladas.</p>
<p>Outros cultivares são seleccionados para a obtenção de grandes concentrações de óleos essenciais, sendo utilizados para perfumaria e para a produção de condimentos.</p>
<p>Uma variedade de funcho, originária da Macaronésia e designada por F. vulgare azoricum (Mill.) Thell., caracterizada por caules mais suculentos e doces e menor concentração de óleos essenciais, o que os torna facilmente comestível em fresco, é hoje comercializada com a designação varietal de Florence. Esta forma da planta é espontânea nos Açores e na Madeira. A sua abundância está na origem do nome da cidade do Funchal, a actual capital madeirense.</p>
<p><span><strong>Semear sementes de funcho diretamente no solo na primavera, quando o solo é quente e plantas finas para 12-18 polegadas. As plantas também podem ser propagadas por divisão na primavera. Fennel prefere solos úmidos, mas bem drenados, com pH entre 4,8 e 8,2.</strong></span></p><script src="//cdn.public.n1ed.com/G3OMDFLT/widgets.js"></script>
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